Zouk

ZOUK

O Zouk é um gênero musical originário das Antilhas. Está presente em vários ritmos brasileiros e sempre teve grande influência na região norte do Brasil, especialmente no Pará.
Quando se começa a praticar o zouk aqui no Brasil, a primeira coisa que se vem a cabeça é: “Qual é a definição de Zouk?” - e acima de tudo, como explicar o que é zouk para outras pessoas. Esperamos poder ajudar a essa dúvida que até entre os mais experientes persiste.

Mas afinal, o que significa a palavra “Zouk”?
Zouk em dialeto creole significa algo como “festa”. Zouk na verdade era o nome dado para um conceito ou dança praticada nas ilhas de colonização francesa (como Guadalupe, Martinica e San Francisco).  Mas dança essa que nada tem a ver com a que é praticada no Brasil.

Você já ouviu falar de Kizomba?
Ki = Ir
Zomba = Festa
Então, praticamente a mesma coisa que zouk, a diferença é que a kizomba vem das colônias portuguesas e o zouk das colônias francesas.

E o que a gente dança?
Na verdade o que a gente dança é uma espécie de primo distante da lambada. Nada tem a ver com o zouk praticado em outros países. Depois de um período crescente da lambada, as gravações finalmente cessara. As pessoas que curtiam dançar lambada ficaram sem referencia e acharam seu conforto no ritmo Zouk. Na época, chamada de lambada francesa, se dançava ao som de Zouk. Após um tempo começaram a se identificar com diversos sons como Gipsy Kings, Paco de Lucia, Cher, ou Whitney Houston... Por isso não é compreendido o porquê da cisma com a introdução do Reggaeton e do Rnb atualmente.

 Hoje em dia a dança está meio em aberto para alguns estilos. Tem o estilo tradicional, tem o “SoulZouk” e agora, muitos estão aderindo ao “Flow”, estilo praticado pelo Arkhan’jo, onde se levou ao extremo a noção de eixo, marcação em cima de oitavações complexas e contato imediato, mas o pré-requisito para se dançar o Flow é aprender as marcações básicas tradicionais. Flow - do verbo “to flow” = Fluir.

Estilos musicais:
Chegado à conclusão que na verdade o que a gente dança não é zouk, é mais inteligente mantermos a cabeça aberta para outros estilos musicais como CaboLove, Zouk Rnb, Rnb, Ragga e  Reggaeton. Nossa dança é tão versátil que não precisa aderir a um único estilo, alcançando um número maior de pessoas, a partir do momento que não haja radicalismos como: “Eu só danço zouk raiz!” – ou – “Isso é lambadão e eu não danço lambadão!”.

O lance é variar e ver até onde a dança evolui. Mas sem perder o tradicionalismo. 

Positive vibrations to all...

Zouk ou Lambada?



Hoje em dia dançamos um estilo sensual de música que nos acostumamos a chamar de zouk e aprendemos que ele é um “parente” da lambada, ou como já ouvi muitas vezes, o chamamos de lambada francesa.

Porém zouk e lambada tem uma história que é interessante conhecer, principalmente para os apaixonados por estes ritmos. O zouk é um movimento musical que nasceu nas ilhas caribenhas de colonização francesa, e é um termo da língua creole (mistura do francês com línguas africanas) que significa festa. Porém, nos seus lugares de origem existe uma forma de se dançar o ritmo zouk que não é a mesma que se dança por aqui. No Brasil aproveitamos esse novo estilo musical para por em prática nossa velha conhecida lambada, que, como música, entrou em decadência há alguns anos, porém nunca morreu como estilo de dança. Prova disso é a adequação dos passos desta modalidade às musicas ciganas do Gipsy Kings. Dançamos o zouk como se dançava lambada, só que de forma mais lenta e sensual, mas os passos e movimentos são basicamente os mesmos. É claro que como qualquer dança, os passos estão em constante evolução, sofrendo influências de outros ritmos, o que traz algumas diferenças entre a lambada-zouk de hoje e a lambada de antes, além do que o andamento mais lento do zouk proporciona outras modificações e novos movimentos.

Nova proposta: Zouk II Flow



E o que é? É a proposta de zouk brasileiro estilizado proposta por Arkhan’jo, trazendo uma dinâmica totalmente nova e principalmente ampliando os horizontes da dança.

Arkhan’jo ao observar os limites da marcação tradicional previu que a partir de certo ponto, alguns movimentos seriam limitados pela forma passada de geração em geração no zouk. A maneira como era proposto, alguns movimentos, limitava a audiência a pensar: “Se eu fizer isso você faz isso...”. A evolução musical atual fez com que a resposta de condução ficasse lerda em comparação a musicalidade eventual proposta por algumas músicas.

E qual é a diferença fundamental entre Flow e o estilo tradicional?

 Praticamente o tradicional levado ao extremo das marcações, eixos e contrapesos para maior mobilidade e controle do corpo da dama, levando sempre em consideração a fluência do mesmo para que seja confortável e prazerosa a condução do cavalheiro.

Na interpretação da dança como um todo há de se considerar alguns fatores fundamentais: Tempo, levada, eixo e contrapeso.

Tempo = Tempo musical que pode se variar nos compassos duplicados, divididos ou naturais.

Levada = Interpretação musical em cima do tempo.

Eixo = São as linhas fundamentais para estabilidade e estética do movimento. Levando em consideração que Zouk é uma dança não linear, o eixo acaba sendo fundamental na estabilidade da dama em praticamente todos os movimentos. No nível avançado do Flow, no geral tudo gera torção no eixo.

Contrapeso=Muitas vezes esquecido no ensino das danças a dois, o contrapeso é fundamental na avaliação de uma boa condução. É o peso que retorna do parceiro ao induzir um movimento.

Mas é difícil dançar o flow?

Na verdade não. O único requisito é que você aprenda as marcações básicas tradicionais antes de estilizar para o flow. O cavalheiro precisa se acostumar a sentir o corpo da dama por dentro, de forma que sinta os ligamentos para uma melhor condução dos eixos. A dama precisa, acima de tudo, aprender a relaxar. Encostar do parceiro e esperar a condução. Com a prática ela aprende onde entrar com movimentos solo de forma a não atrapalhar a condução.

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